terça-feira, 24 de novembro de 2009

Cd do dia: Waking Up - OneRepublic

  Quando a banda estadunidense OneRepublic lançou seu primeiro cd, Dreaming Out Loud, de 2007, pensei que seria mais uma banda que teria certo êxito mas não lançaria outros cds. E mesmo com o sucesso de Apologize, nunca mais tive notícias da banda. Quão grande foi a surpresa minha hoje quando descobri que em 2009 os caras haviam lançado outro cd, chamado Waking Up. Cd baixado, fui ouvir. E, logo na primeira ouvida, as impressões foram as melhores e percebi o quanto o cd era bom.
  Pessoalmente, eu senti que a banda evoluiu bastante. Dreaming Out Loud foi um cd muito bom, com músicas bem compostas e bem produzidas. Mas em todas as músicas se sente aquele tom melancólico e triste, ideais para os dias de "fossa".      Mais agitado que seu antecessor, Waking Up mostra como o grupo mudou. O primeiro single do cd, All The Right Moves, tem um ritmo que as outras músicas vão seguir. São, em sua maioria, produções mais agitadas que renovam o estilo da banda, a começar pela própria capa do cd, mais colorida e divertida.
  Assim, Waking Up surpreende pela jovialidade das músicas e se mostra um daqueles cds para se ter e ouvir sempre, seja para "acordar" ou até mesmo pra "sonhar em voz alta".

    Ouça abaixo duas músicas de Waking Up, Marchin On e Good Life:



domingo, 22 de novembro de 2009

Clipe do dia: Can't Shake It - Kate Miller-Heidke

  Definitivamente, Can't Shake It é um dos melhores clipes que eu vi ultimamente. A música, presente no álbum Curioser, o segundo da cantora Kate Miller-Heidke, tem aquele toque de pop que contagia qualquer um. Foi a primeira música da cantora australiana que ouvi e, depois disso, fiquei totalmente viciado.  A música fala de um mal de que muitos sofrem: a vergonha de dançar e o medo de se sentir ridículo. A cantora confessa que, sempre que sai pra dançar, não consegue "remexer o esqueleto". Mas não é bem isso que vemos no clipe. Kate Miller-Heidke está vestida como uma deusa que usa seus poderes para transformar movimentos do dia-a-dia, como fazer compras, se exercitar e cortar a grama, em passos de dança.
  É um clipe bem colorido, com muita coreografia e animação. Kate Miller-Heidke está bem bonita, com uma “pincelada” de tinta no nariz e um cabelo bem estiloso. Além disso, a fotografia do clipe é muito bem feita, com cenas bem produzidas que deixam o clipe ainda mais legal.
  Enfim, é uma daquelas músicas que animam qualquer um a sair dançando, seja pra passar vergonha ou não.

    Confira ai o clipe de Can't Shake It:

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Clipe do Dia: One Love - David Guetta Feat. Estelle

  Três artistas fizeram muito sucesso esse ano devido a quantidade de clipes lançados. Lady Gaga, Beyoncé e David Guetta são praticamente máquinas de fazer clipes. Só ligar a tv que eles sempre clipes novos. Só o Dj francês lançou esse anos dois mega sucessos: When Love Takes Over e Sexy Bitch. E acaba de lanaçar agora mais um: One Love, que conta com a participação da cantora Estelle, autora do hit American Boy.
  O clipe começa com Estelle e Guetta dirigindo um carro e seguindo um homem, até chegaram a uma loja. Logo os dois encontram o homem, que começa a dançar freneticamente. E o clipe todo é assim: Guetta e Estelle "disseminando amor" e fazendo todo mundo dançar. Estelle largou aquele look de American Boy e está com um cabelo quase todo raspado. Guetta está barbudo e diferentemente mais velho.
  A letra de One Love é muito bonita, falando de amor e de superação. Mas eu achei o clipe um pouco fraco. Demora muito para ficar claro qual a intenção dos cantores e, quando o clipe começa a ficar interessante e animado, a música acaba. Mas mesmo assim, é uma produção que tem tudo para fazer sucesso: uma parceiria forte, um ritmo contagiante e uma letra legal.

 
   Veja abaixo o clipe de One Love:

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Música do dia: River - Joni Mitchell

  Desde ontem, venho ouvindo muito "River". Com um fim de um relacionamento, nada me faz parar de ouvir "coisas deprê". E essa música traduz exatamente meus pensamentos e se encaixa como uma luva na minha situação atual. Foi composta por Joni Mitchell, uma cantora canadense que fez muito sucesso nos anos 70 e está presente em seu famoso disco Blue. Porém, a versão de River que eu ouvi primeiro é da Kate Miller-Heidke, que eu também não paro de ouvir. A música tem um tom romântico e muito triste, falando da aproximação do Natal e do fim de um relacionamento. Joni expressa seus sentimentos, desejando que ela tivesse um rio para que eles fluissem. E eu estou mesmo precisando expressar e entender minhas emoções do mesmo jeito que Joni fez.


 
    Confiram uma versão ao vivo de River.

domingo, 15 de novembro de 2009

Crônica do dia - Sigam-me os bons

  Ruas desertas. Todos em casa. Pânico generalizado. Evite aglomerações. Mídia decreta quarentena. Aulas adiadas por tempo indeterminado. Shows cancelados. Estaria eu em um livro de Saramago? Seria a concretização do Ensaio sobre a Cegueira? Não... É só a Gripe Suína.
  Quando um simples espirro anunciava a morte, me transformei em uma arma biológica. Acamado e impossibilitado de sair de casa, criei um twitter.
  Esse mundo de 140 caracteres pode parecer atividade de desocupado, mas vem revolucionando o ciberespaço no âmbito da comunicação. Em uma plataforma que até o Willian Bonner, aliás, o @realwbonner dá ‘Boa noite’, as notícias fluem como muito mais rapidez. A morte do Rei do Pop, Michael Jackson, foi divulgada via twitter antes mesmo de a nota oficial ser veiculada pelas mídias convencionais.
  Além de ser amplamente utilizado por políticos e celebridades, os microblog virou mania entre nós estudantes de jornalismo. Trocamos idéias, falamos sobre as aulas e fofocamos claro. Até a sala tem um twitter próprio, o @jornalismoufu.
  Desde a sua criação, o Obama foi eleito, a Geyse foi de micro vestido para a Uniban, o Brasil apagou e a Gripe Suína passou! Tudo isso em 140 caracteres...

Feita com a ajuda da Aline, da Cindhi, da Elisa e da Paula.

sábado, 14 de novembro de 2009

Cd do dia: Rated R - Rihanna

  Apesar de o lançamento oficial ser só dia 23 de novembro, o novo álbum da cantora Rihanna ja vazou na internet. O quarto cd da cantora, chamado Rated R, soa um tanto agressivo. Rihanna não está só mais madura nesse cd em comparação ao seu último, Good Girl Gone Bad, mas também mais "violenta" Enquanto Good Girl Gone Bad tinha melodias mais suaves e letras doces, esse novo cd tem uma temática mais pesada. A maioria das músicas de Rated R tem guitarras ao fundo e músicas enérgicas, que exploram um lado antes desconhecido da cantora de Barbados.
  Antes mesmo de o cd cair na net, algumas canções foram divulgadas pela cantora. É o caso de Te Amo e Russian Roulette, que fizeram bastante sucesso.
  Sinceramente, não gostei muito do cd. Acho que a Rihanna tem muito mais potencial do que ela mostrou em Rated R. As músicas são pesadas e ela canta como se estivesse muito amargurada e enraivecida. Depois de tantas músicas animadas e que emplacaram, como Don’t Stop the Music e Umbrella, achei que Rated R seguiria o mesmo caminho. A cantora mostra mudanças até no modo de se vestir. Antes, Rihanna se vestia com simplicidade, mas de uns tempos para cá vem se mostrando rebelde e adotando alguns looks mais “dark”. Será que toda essa amargura vem das brigas entre ela e o seu antigo namorado, Chris Brown?

    Ouça abaixo duas músicas presentes em Rated R, Hard e Russian Roulette:

    

    

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Texto do dia: Sexta Feira 13

   O número 13 é considerado por muitos um número de azar. E quando cai então em uma sexta-feira, piorou. Sexta-feira 13 é sempre considerado um dia de muito azar. É aquele dia que tudo que pode dar errado, certamente vai dar errado. É o dia em que um gato preto vai cruzar seu caminho, você vai passar debaixo de uma escada, vai quebrar um espelho, vai derramar sal. Essa lenda de azar em sextas-feiras 13 tem várias possíveis origens. Uma delas é que Jesus Cristo foi morto em uma sexta 13, e daí vem toda a má sorte que reina no dia. Outra vem da mitologia nórdica. Conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e acabou matando Balder, o favorito dos deuses. Assim, até hoje se acredita que chamar 13 pessoas para um jantar resultará em uma desgraça.
   E por mais que a urucubaca esteja ligada a sexta 13, tem muita gente ganhando dinheiro em cima disso. Vários filmes já foram produzidos se aproveitando da superstição sobre o dia. Bandas, como a portuguesa Xutos & Pontapés usam a data como inspiração pata escrever suas músicas.
   E a crença no azar nesse dia às vezes é tão forte que existem pessoas que tem uma verdadeira fobia a data. E não são poucas não: estima-se que de 17 a 21 milhões de americanos ficam em casa quando é sexta-feira 13, com medo de que algo ruim lhes aconteça se saírem de casa. Já alguns prédios no Japão não têm décimo terceiro andar nem o décimo terceiro apartamento. E o pior que esse medo tem até nome: parascavedecatriafobia.
   Por isso que hoje, pelo sim ou pelo não, é melhor colocar um trevo de quatro folhas na carteira, um pé-de-coelho no chaveiro, uma ferradura na porta e fazer fica quando sair de casa. Porque, como diz Tennessee Williams, sorte é acreditar que você tem sorte.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Clipe do dia: Sexy Bitch - David Guetta

  Depois do grande sucesso de When Love Takes Over, David Guetta surge com mais um novo sucesso: Sexy Bitch. A faixa é a de número dois do quarto cd do Dj, One Love, e conta com a participação especial do rapper Akon. Autor de aclamados hits como Love Is Gone e When Love Takes Over, Guetta repetiu a receita do sucesso de outras músicas. Sexy Bitch tem um ritmo dançante e uma letra grudenta e, por mais que você não goste da primeira vez, vai acabar gostando. É uma daquelas músicas perfeitas pra balada e que logo todos os seus amigos estarão cantando. O clipe é bem legal, mostrando uma festa com muitas mulheres de biquíni dançando a beira da piscina e depois Guetta e Akon tocando em um clube chamado Fuck Me, I'm Famous. A música ganhou outra versão chamada Sexy Chick, uma vez que a palavra bitch é muitas vezes considerada ofensiva.

      Assista abaixo o clipe de Sexy Bitch:

    

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Clipe do dia: Bad Romance - Lady Gaga

  E lá surge a Lady Gaga com mais um clipe. Bad Romance, o sétimo single da cantora, que fará parte do cd "The Fame Monster", teve seu clipe lançado nessa terça, dia 10. E já não é novidade para ninguém que a cantora adora "causar". Todos os seus clipes são bem originais, com o uso de várias perucas e máscaras psicodélicas. E em Bad Romance não poderia ser diferente. Todo o clipe remete a um clima de loucura, com a nossa Lady vestida de branco, sendo leiloada e tratada por enfermeiras em um aparente hospício. Segundo a própria cantora, ela estaria sendo raptada por top models, que a forçam a beber vodca e a fazem pagar por seus pecados.
  Particularmente, é o clipe que eu mais gostei até agora da Lady Gaga. Os cenários limpos, as coreografias performáticas, com direito até a um "thriller do futuro", e os closes no rosto da cantora, muitas vezes com pouca maquiagem, realçando seus olhos claros, fazem de Bad Romance um clipe muito bem produzido. Até mesmo um modelo de escamas de peixes reluentes, apresentado pelo estilista Alexander McQueen no Paris Fashion Week, mês passado, teve sua vez no clipe. Mas é claro que a Lady Gaga não iria acabar o clipe sem uma performace chocante. Nos segundo finais, a cantora está deitada em uma cama, com um cigarro na boca e ao lado de um cadáver carbonizado. O cabelo, a pose e o cigarro me lembraram muito sua parceira de profissão, Amy Winehouse. Será que a Lady resolveu homenagear a cantora nessa nova produção?

       Confira ai o clipe de Bad Romance:

domingo, 8 de novembro de 2009

Livro: Remember Me?

Ontem terminei de ler Remember Me?, da britânica Sophie Kinsella. Confesso que ler em inglês foi bastante divertido. Existem algumas expressões que só são engraçadas em seu idioma original. E posso dizer que durante o livro existe uma boa quantidade delas.
A autora de best-sellers como Os Delírios de Consumo de Becky Bloom, que recente virou filme, e Samantha Sweet, Executiva do Lar, usou da receita que lhe rendeu sucesso várias outras vezes. Ela nos apresenta, de forma hilária e cativante, a protagonista Lexi Smart, que acorda em um hospital depois de um acidente de carro, pensando que está em 2004, tem 25 anos, dentes grandes, um corpo nada perfeito e um namorado perdedor. E qual grande é a surpresa de Lexi quando ela descobre que o ano é 2007 é ela é chefe de um departamento, mora em um loft maravilhoso, tem dentes e um corpo perfeitos e um marido dedicado. Mas, conforme o desenrolar da história, Lexi descobre que sua vida não é assim tão perfeita. Ela não tem mais amigos, todos em seu trabalho a odeiam e seu casamento parece ser um desastre. E o pior é que Lexi não se lembra de como tudo isso aconteceu. Será que um dia ela ira se lembrar?
Kinsella nos mostra situações do dia a dia de uma forma engraçada e que fazem o leitor dar altas risadas. Lexi é igual a tantas outras personagens principais da autora que , com uma boa dose de humor, encantam e prendem o leitor. Divertida, esperta e que acabar por se meter em altas confusões e na qual muitas leitoras de identificam.
Enfim, Remember Me é um daqueles livros divertidos que você pega e não quer largar mais, sempre querendo saber o que acontece na página seguinte.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Livro: Ponto de Impacto

  Desde que ganhei Anjos e Demônios de aniversário, venho querendo completar minha coleção de livros do Dan Brown, uma vez que eu já tinha O Código Da Vinci e Fortaleza Digital. Apesar de ter lido Ponto de Impacto nas férias, queria ter o livro. Mas o dinheiro é pouco e o interesse por outros livros é demais. Mas ontem, passando por um sebo na UFU, me deparo com um exemplar novinho, com a capa lisinha e sem nenhum arranhão por apenas 15 reais. Não resisti e acabei comprando.
  A história se passa durante as eleições presidenciais dos Estados Unidos, quando a NASA descobre, enterrado nas geleiras do Ártico, um enorme meteorito que contém provas irrefutáveis de vida extraterrestre. Mas quando uma suspeita de falsificação vem à tona, a posse de informações vira um importante artifício político e a vida dos protagonistas, Rachel e Michael, corre perigo. Eles se vêem, de repente, sendo caçados por assassinos profissionais que vão tentar de tudo para impedir que eles revelem o que sabem.
  Mas o que esperar do autor de outros best-sellers, como O Código Da Vinci e Anjos e Demônios? Parece que a mesma tácita de sempre não funcionou dessa vez para Brown. De todos os 4 livros lançados até hoje pelo autor, esse é certamente o mais fraco. Com um grande uso de termos técnicos e uma história pouco estimulante, é difícil ficar preso a esse livro. Os personagens são pouco cativantes e, depois de algum tempo de leitura, já é fácil separar os vilões dos mocinhos.
  Ainda assim, é um livro carregado de surpresas, conspirações e finais nada esperados. Resumindo, um bom livro para se passar o tempo.